Essa história é para você ler com calma, quase como uma pausa no tempo, um instante em que o calor do sol, o cheiro do mar e o som das ondas invadem sua imaginação. Feche os olhos por um segundo e sinta a brisa do mar e o frescor de uma bebida gelada que você ama. Este é o começo da Venices, uma marca que não nasceu apenas de ideias, mas de uma experiência que mudou tudo.
Tudo começou em um dia chuvoso e gelado em Balneário Camboriú – daqueles dias cinzentos que parecem desacelerar o tempo. Eu nunca fui fã do frio, e, naquele momento, o desejo pelo sol e pelo verão era quase um pedido da minha alma. Sem pensar muito, comprei uma passagem para Los Angeles. Sabia que precisava sentir o calor de novo, aquele calor vibrante que só se encontra na Califórnia. Fui sozinho, sem roteiro, sem conhecidos. Apenas uma mochila, um AirBnB reservado e uma vontade imensa de descobrir o que mais o mundo tinha a oferecer.
Cheguei em Los Angeles às dez da manhã, com o coração acelerado e os olhos cheios de expectativa. A cidade parecia respirar liberdade. O céu azul, as ruas movimentadas, e o clima californiano despertavam algo em mim que eu nem sabia que estava adormecido. Depois de deixar minhas coisas no apartamento, resolvi dar uma volta sem destino, sem pressa, apenas explorando.
Já era fim de tarde, umas seis horas, quando me deparei com uma cena que, até hoje, parece uma cena de cinema. Do outro lado da rua, em meio à agitação da cidade, vi um trio que parecia ter saído direto de um filme. Um homem, com um sorriso fácil e confiante, segurava um drink e vestia uma camiseta que dizia: “What to drink in Venice?”
Essa frase me pegou de surpresa e me arrancou um sorriso, como se fosse uma provocação direta a alguém que, como eu, buscava uma nova experiência. Ele tinha uma expressão relaxada, como se estivesse exatamente onde queria estar. Ao lado dele, duas mulheres com camisetas descoladas e divertidas, no mesmo estilo, que exalavam autenticidade e leveza. Pareciam coordenados, como se cada detalhe – a camiseta, o jeito despreocupado, as risadas – fosse um convite para viver a vida sem pressa. Eles riam e conversavam alto, suas vozes ecoavam pela rua, celebrando a própria liberdade. Era como se eles estivessem em um universo próprio, onde a vida era feita de bons drinks, histórias e risadas.
Eu fiquei ali, observando, por pelo menos vinte minutos, quase hipnotizado. Aquela cena era tudo o que eu procurava. De repente, entendi: eu precisava conhecer Venice. Eu precisava estar naquele lugar que inspirava aquela liberdade, aquela autenticidade.
No dia seguinte, aluguei uma scooter e, com o vento quente batendo no rosto e o coração cheio de expectativa, parti rumo a Venice Beach. O caminho não era longo, mas parecia curto demais para a empolgação que eu sentia. As risadas do trio ainda ecoavam na minha mente, como se eu estivesse prestes a desvendar o segredo daquela leveza que eles carregavam.
Venice me arrebatou no instante em que cheguei. Estacionei a scooter em qualquer lugar, porque lá, tudo parece funcionar em uma harmonia caótica. As ruas eram vibrantes, cada esquina um convite à liberdade. O centro de Venice é uma festa de cores e estilos, um mosaico de lojas, bares e artistas de rua, com pessoas de todos os tipos cruzando o calçadão em patins, bicicletas, patinetes – todos completamente imersos naquele estilo de vida. Era uma quarta-feira, mas todos pareciam estar em pleno feriado, sem pressa para nada. Eu pensei: “Estou no paraíso, ou essas pessoas realmente não trabalham?”
Passei o dia explorando cada canto. Almocei um hambúrguer em um lugar despretensioso, onde o cheiro de carne na chapa me fez entrar sem hesitar. Passei a tarde visitando lojas, especialmente as que vendiam camisetas, como se uma ideia estivesse se formando aos poucos na minha cabeça, mas sem que eu pudesse ainda definir o que era.
À medida que o sol começava a descer, Venice ganhava uma nova vida. O céu tingido de laranja e rosa refletia nas fachadas antigas, enquanto o letreiro iluminado “VENICE” brilhava sobre o calçadão como um farol. Era uma visão mágica, quase como se eu estivesse entrando em uma cena de filme.
Parei em um bar e pedi uma cerveja, com um daqueles pacotes de papel que a gente vê nos filmes. Queria sentir essa experiência completa: andar pelas ruas com uma bebida na mão, sentir-me livre, parte daquele cenário. Caminhei até a areia e, finalmente, me encontrei de frente para o Oceano Pacífico. O mar se estendia vasto e tranquilo, a maresia se misturava ao calor, o cheiro do sal era envolvente, e as palmeiras balançavam contra o céu.
Foi ali, naquele pedaço de paraíso, que a ideia da Venices nasceu. Eu quis criar algo que fosse mais do que roupas – algo que capturasse a essência de Venice Beach, aquela liberdade e autenticidade que encontrei em cada esquina. As camisetas com frases provocantes, os designs descolados e aquele ar despreocupado do trio foram a minha inspiração. Não era apenas uma marca, era um pedaço de um sonho, uma experiência que eu queria compartilhar.
Quando você veste uma camiseta Venices, você leva consigo um pedaço desse momento. Aquele mar, aquele céu, e aquela liberdade que senti ao andar pelas ruas de Venice Beach. E se algum dia tiver a chance de conhecer esse lugar, faça isso. Vale cada segundo. Enquanto isso, entre no clima – com a Venices, o verão da Califórnia está a um clique de distância.
Por que Venices, no plural? Porque cada camiseta é uma lembrança, uma representação daqueles dias. São várias Venices, uma para cada memória, cada estampa e cada detalhe.
Bem-vindo à praia, bem-vindo à Venices!